A Executiva do PMDB aprovou omtem, por unanimidade, o nome do Deputado Federal Michel Temer (SP) como pré-candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do PT. "Aprovamos por unanimidade a indicação do presidente Michel Temer para compor a chapa de vice da ministra Dilma", disse o líder do partido no Senado, Romero Jucá (RR). "Depois aprovamos a indicação para composição majoritária da questão de aliança dos partidos da base PT e PMDB".
O parlamentar fez questão de ressaltar que Temer, presidente do PMDB e da Câmara, representa a unanimidade da legenda. "O presidente Michel Temer é praticamente uma unanimidade no partido. Existem muito poucas vozes dissonantes. A decisão da Executiva foi unânime e representa a unidade do PMDB." O anúncio oficial da aliança entre Temer e Dilma para concorrerem à sucessão presidencial ocorrerá no dia 12 de junho, na Convenção Nacional do PMDB.
Missão para Padilha (blog Rosane de Oliveira - Zero Hora)
Amigo de Michel Temer e presidente da Fundação Ulysses Guimarães, o deputado
gaúcho Eliseu Padilha recebeu ontem a missão de tentar apaziguar os ânimos do
PMDB nos Estados em que a aliança com o PT não está sendo bem digerida. Hoje, há
resistências em 13 dos 27, por conta de desacertos com os petistas nas eleições
estaduais. São eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do
Sul, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Ceará, Acre,
Rondônia e Pará.
A fórmula sugerida por Padilha é salomônica: o diretório nacional se
compromete a respeitar as alianças estaduais e os diretórios regionais que não
quiserem apoiar a chapa Dilma-Temer evitarão fazer propaganda para outro
candidato.
No Rio Grande do Sul, significa que José Fogaça não será obrigado a usar o
nome de Dilma na sua propaganda, nem ceder espaço no palanque, mas, em
compensação, o PMDB ficará impedido de fazer campanha para o tucano José Serra.
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