Há dez anos, não havia nenhum registro de dependente de crack no Rio Grande do Sul. Hoje, há uma epidemia no Estado, com 50 mil dependentes da droga, que é oito vezes mais potente do que a cocaína.
Para combater esse mal, que atinge todas as classes sociais, a Secretaria da Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolveu um programa pioneiro no País de enfrentamento do crack. Segundo o secretário da Saúde, Osmar Terra, o Estado investirá R$ 50 milhões por ano para prevenção e tratamento da droga.
Em Canoas o serviço de apoio aos familiares e dependentes químicos tem o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD Canoas), onde familiares e dependentes podem buscar apoio para a epidemia de crack que atinge a sociedade gaúcha.
"São 10 profissionais entre psiquiatra, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros capacitados para realizar o acolhimento e mostrar o caminho para a luz no fim do túnel. A gente tem muitos casos de pacientes que conseguiram largar o crack", afirmou a assistente social Suzana Schneider.
Autor: Seção Notícias
OBID Fonte: Diário de Canoas Online
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