Com 27 impugnações indicadas pelo Ministério Público Eleitoral, o Rio Grande do Sul é um dos Estados com menor número de candidaturas contestadas do país. Embora o sistema de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda esteja computando as estatísticas, os gaúchos aparecem no fim da lista, com apenas 2,8% dos 949 pedidos de registro impugnados – um índice bem aquém de Estados como Alagoas, por exemplo, onde as contestações chegam a 61,1%.
A marca é comemorada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral no Estado (TRE), desembargador Luiz Felipe Silveira Difini. O magistrado afirma que a média nacional de impugnações deverá ficar na casa dos 15%.
– O fato de o Rio Grande do Sul apresentar um percentual baixo mostra que os partidos tiveram cuidado na escolha dos candidatos. Houve maior controle interno para evitar problemas com a Lei da Ficha Limpa – disse Difini.
Outro fator para explicar as diferenças no número de impugnações está nos critérios que embasaram a ação da Procuradoria Eleitoral e do TRE de cada Estado. Ao contrário de que ocorreu em outras unidades da federação, a Procuradoria Regional Eleitoral do RS, ao fazer a lista dos impugnados, não levou em conta a falta de documentação de alguns candidatos no momento da solicitação de registro. Quem não apresentou todos os documentos recebeu prazo para regularizar a situação.
– O próprio TRE intimou os candidatos a apresentarem documentos pendentes – afirmou o procurador regional eleitoral Carlos Augusto da Silva Cazarré, em entrevista concedida na quarta-feira.
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