segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dos 30 candidatos mais ricos, sete concorrem a suplente

Entre os 30 candidatos às eleições de outubro mais ricos do país, todos com patrimônio pessoal acima dos R$ 49 milhões, sete entram na disputa tentando se eleger suplente de senador. Eles são empresários e reúnem fortunas que somadas chegam a R$ 2,04 bilhões.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de ontem, com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral, mostra que três desses candidatos a suplentes se destacam mais por ocuparem a terceira, a quarta e a quinta posições do ranking da riqueza.

O processo de escolha de candidatos à suplência dos senadores sempre foi nebuloso. Parentes dos titulares ou estreantes na política com muito dinheiro para ajudar a financiar campanhas são os critérios mais usados. Muitos suplentes que nunca tiveram um único voto almejam entrar para a vida pública substituindo o senador eleito – que pode se afastar para ocupar cargos no Executivo ou para disputar outras eleições. Somente na legislatura que está se encerrando, 20 suplentes chegaram a exercer mandato simultaneamente no Senado – o que representa 24,7% do total de 81 cadeiras.

O empresário João Claudino Fernandes, com R$ 623,5 milhões, é o terceiro candidato mais rico do país e está filiado ao minúsculo PRTB – que não tem representação no Congresso. Vai tentar se eleger primeiro suplente na chapa liderada por Ciro Nogueira (PP-PI), hoje deputado. Em comparação ao titular, que registrou patrimônio de R$ 1,97 milhão no TSE, João Claudino é 315 vezes mais rico.

O quinto político mais rico é ex-banqueiro e ex-deputado: Ronaldo Cezar Coelho (PSDB-RJ) tem R$ 564,53 milhões. Será 1.º suplente do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), candidato ao Senado. A lista tem como líder absoluto o vice na chapa presidencial de Marina Silva (PV). O empresário Guilherme Leal, da Natura, é o único bilionário na disputa. Seu patrimônio é de R$ 1,19 bilhão.

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