terça-feira, 30 de novembro de 2010

Políticos que disputaram 1º turno gastaram R$ 2,77 bilhões em campanha.

Os mais de 16,6 mil políticos que disputaram o primeiro turno da eleição de outubro gastaram R$ 2,77 bilhões nas campanhas, o que representa uma média de R$ 20,41 por eleitor, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O consumo de recursos na eleição deste ano deverá ser ainda maior após serem computados os gastos do segundo turno, para presidente e governador, que podem ser declarados até esta terça-feira à Justiça Eleitoral.

Os tesoureiros das campanhas da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), e de seu adversário no segundo turno, José Serra (PSDB), devem entregar ainda nesta segunda as prestações de contas no TSE. Como Dilma terá de ser diplomada no dia 17 pelo TSE, a corte já organizou um mutirão para analisar as contas da petista num prazo de apenas 9 dias. Além de funcionários do TSE, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) deverão participar desse processo.

Em valores absolutos, o recorde de gastos no primeiro turno ficou com os candidatos de São Paulo, Estado onde votam 30.301.398 eleitores, ou 22,31% do eleitorado do País. Segundo os dados do TSE, os 2.552 candidatos de São Paulo gastaram cerca de R$ 482 milhões. Com isso, o custo médio da campanha foi de R$ 15,91 por eleitor. Roraima, por sua vez, teve o custo individual do voto mais elevado do Brasil. Com 271.890 eleitores, a média de gasto foi de R$ 96,30 por voto. Ao todo, os gastos dos candidatos a deputado federal, estadual e distrital foram os maiores em valores absolutos.

Segundo as informações divulgadas hoje pelo TSE, foram gastos R$ 1,83 bilhão, ou seja, 66,13% do total de R$ 2,77 bilhões consumidos com as campanhas de todos os candidatos que disputaram o primeiro turno e já prestaram contas. Os 248 candidatos ao Senado informaram que gastaram R$ 353,46 milhões, o que representa um custo médio de R$ 2,61 por eleitor. Os candidatos aos governos dos Estados que conseguiram se eleger no primeiro turno gastaram o equivalente a R$ 2,60 por eleitor.

O novo governador do Acre, Tião Viana (PT), precisou gastar R$ 0,15 por eleitor para vencer a disputa no primeiro turno e Tarso Genro (PT), que governará o Rio Grande do Sul, foi o segundo candidato mais econômico: gastou R$ 0,96 por eleitor para vencer no primeiro turno. 
 
Fonte: Correio do Povo

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Subestimada no início, internet virou protagonista e foi decisiva na eleição.

A participação da internet nas eleições presidenciais deste ano foi mais decisiva do que se imaginava. Especialistas no assunto dizem que a campanha online ganhou formato próprio no Brasil, provocou o segundo turno e, de quebra, deu voz a anônimos, que, por meio das redes sociais, questionaram diretamente o processo eleitoral e seus candidatos, pautaram a imprensa e escancararam feridas sociais, como o preconceito regional.

A primeira campanha eleitoral com uso amplo da internet no Brasil vai ficar para a história não apenas por ter sido a mesma que elegeu a primeira presidente mulher do país. Quem entende do assunto diz que a web ajudou a levar o então presidenciável José Serra (PSDB) para o segundo turno graças à campanha online da ex-candidata Marina Silva (PV), que surpreendeu os institutos de pesquisa ao receber 20 milhões de votos e se gabaritar para a disputa presidencial de 2014.

O coordenador de mídia digital da campanha verde, Caio Túlio Costa, diz que Marina – desconhecida por 60% do eleitorado no começo da disputa – buscou compensar o pouco tempo que tinha no programa eleitoral gratuito (cerca de 1 minuto e 20 segundos) investindo estrategicamente em ações nas redes sociais.
- A gente tinha poucos recursos e tinha que dar um jeito e planejar uma estratégia diferente.

Em cada espaço da rede, a campanha conversou com um perfil de eleitor. No Orkut, os verdes buscaram a simpatia dos evangélicos. No Facebook, os alvos foram a classe média e as mulheres. Já no Twitter, a estratégia foi identificar quem realmente fazia parte da “vanguarda da internet”.

Para Marcelo Coutinho, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e pesquisador da relação entre web e eleições, um dos principais fenômenos da campanha foi justamente o papel das redes sociais. Ele diz que os políticos não se fizeram de rogados e tentaram usar o Twitter para pautar a imprensa.

- A diferença fundamental em relação às campanhas de 2006 e 2008 é que em 2010 as redes sociais foram instrumentalizadas como canal de campanha. Com uma participação tão ou mais importante que os sites dos candidatos.

Esse foi o máximo de influência conseguida pelos políticos. Coutinho cita uma pesquisa da FGV que revela que 64% dos eleitores/internautas entrevistados foram buscar em outros cantos da internet informações alternativas ao que ofereciam as campanhas e a imprensa. - Para 52% dos entrevistados, a web permite encontrar o que não há nas mídias tradicionais.

Caso Mayara e os spams
Mas, afinal, quem são esses usuários? Segundo Coutinho, o naco dos 13 milhões de tuiteiros que falaram de política este ano representa a voz de quem já se interessa por informações desse tipo nas mídias tradicionais.
- O importante é que o ambiente digital está sendo cada vez mais decisivo. Pela pesquisa, fica nítido que a rede foi, para os jovens, o grande instrumento de mobilização política.

Foi justamente uma jovem estudante de direito a responsável por uma das principais polêmicas vinculando o Twitter e as eleições. Mayara Petruso vai ter de responder na Justiça por uma onda de preconceito contra nordestinos desencadeada por ela, que no microblog vinculou a vitória de Dilma Roussef (PT) ao voto regional. “Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado”, disse ela no Twitter.

O coordenador da campanha digital do PT, Marcelo Branco, disse que o caso serviu para discutir nacionalmente um tipo de preconceito social velado.

- A internet criou um terceiro bloco de formadores de opinião [...] O Twitter reflete uma parcela da sociedade, e lá eu vi grupos fascistas. As manifestações preconceituosas foram a resposta da campanha rasteira, que estimulou o ódio religioso e regional.

Ele se referia a outra faceta das eleições na web este ano: a baixaria. A campanha também vai ser lembrada pelos ataques de hackers às paginas oficiais e pelos spams que entraram nas caixas de e-mails dos eleitores contando mentiras sobre os candidatos.

As polêmicas não foram poucas, apesar de “a massa que usa o Twitter não mostrar esse interesse todo pela eleição”, nas palavras do analista de mídia do Ibope, José Calazans.
- Os assuntos mais comentados ainda foram celebridades e futebol.

Coutinho diz que a participação popular foi pequena porque os brasileiros não querem mudanças profundas nos rumos do país, por isso venceu Dilma Rousseff (PT), candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- O eleitorado estava menos disposto a mudanças eleitorais. Num contexto desses, as pessoas se envolvem menos com as eleições, ao contrário do que aconteceu com o [Barack] Obama [nos Estados Unidos], onde as pessoas queriam mudança.

É o que pensa Soninha Francine, que trabalhou na campanha digital de Serra. Ela lembra que, na campanha que elegeu Obama presidente, a participação dos eleitores na internet aconteceu porque “o candidato era negro, tinha sobrenome árabe em um país que vinha de dois mandatos de [George W.] Bush”.

São essas diferenças que tornaram bem brasileira a campanha presidencial pela internet. Mas e o futuro? Coutinho responde:
- Ao olhar para 2014 a gente vê o aumento dos meios de comunicação digital. Se a natureza das eleições for de mudança, esse uso vai ser mais intenso e amplo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tarso Genro anuncia mais 13 secretários.

Após várias reuniões com os partidos que vão compor a coalizão, o governador eleito do Estado anunciou nesta quarta, 24, no Centro de Treinamento da Procergs, onde ocorre a transição, treze novos nomes para compor o primeiro escalão do Governo. Agora já são 23 o número de secretários oficializados pelo governador eleito. Tarso Genro anunciará os secretários que ainda faltam após o retorno de suas férias, que ocorrerão de 26 de novembro a 02 de dezembro.

"Eu e o vice-governador Beto Grill estamos satisfeitos por anunciarmos a integração do PDT no nosso governo", declarou Tarso ao saudar a participação dos pedetistas no governo. "Estamos com provavelmente 80% do secretariado completo", afirmou ele, aplaudido por dezenas de militantes dos partidos da base aliada.nesta quarta

Confira os treze novos integrantes do governo Tarso, anunciados :

Secretaria da Saúde
Ciro Simoni (PDT) – Natural de Osório, Ciro Simoni, 59 anos, é formado em Medicina pela UFRGS, com especialização em Radiologia. Foi eleito prefeito de Osório em 1988 e chegou à Assembléia Legislativa em 1994. Atualmente, exerce o seu quarto mandato como deputado estadual, tendo sido reeleito este ano.

Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
Fabiano Pereira (PT) – Antes de ser eleito deputado estadual, em 2002, foi vereador e secretário da Saúde em sua cidade natal, Santa Maria. Em 2007, assumiu seu segundo mandato na Assembleia Legislativa gaúcha. Presidiu a CPI do Detran e lidera há oito anos a Jornada Estadual Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes. Tem 37 anos.

Assessoria Superior do Governador
Coordenador Geral
Flavio Koutzii (PT) – Eleito vereador de Porto Alegre em 1988, Koutzii chegou à Assembleia Legislativa em 1990. Até 1998, comandou a bancada petista e foi um dos líderes da oposição na Casa. Assumiu no ano seguinte a chefia da Casa Civil do governo Olívio Dutra, cargo que ocupou até 2002, quando foi reeleito deputado estadual. Coordenou o Conselho Político durante a campanha de Tarso Genro este ano.

Secretaria do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo
Ivar Pavan (PT) – Foi o primeiro presidente da Assembleia Legislativa do RS pelo PT. Foi deputado estadual por quatro mandatos, líder de bancada e líder do governo Olívio Dutra. Agricultor, 59 anos, mantém suas atividades rurais em Aratiba, no Norte gaúcho, onde nasceu. Militou em diversos movimentos sociais e ajudou a criar vários deles, como a CUT. É ligado à agricultura familiar.

Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico Jorge Guimarães (sem filiação partidária) – Médico veterinário com doutorado em Ciências Biológicas, é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A convite do então ministro da Educação, Tarso Genro, assumiu a presidência da Capes em 2004, cargo que ocupa até hoje. Foi também diretor científico do CNPQ. Natural de Campos (RJ), tem 71 anos, sendo mais de 50 dedicados à ciência brasileira.

Secretaria de Educação
José Clóvis de Azevedo (PT) – Natural de São Sebastião do Caí, formou-se em História e lecionou na rede pública nas décadas de 70 e 80. Foi secretário-geral do CPERS, e em 1997 assumiu como titular Secretaria de Educação de Porto Alegre. Coordenou o grupo  esponsável por criar e estruturar a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), e foi seu primeiro reitor. Atualmente, Azevedo, 65 anos, é professor e coordenador de pesquisa e pós-graduação do Centro Universitário Metodista IPA.

Meio Ambiente
Jussara Cony (PC do B)– Deputada estadual por quatro mandatos (1991 a 2006), é farmacêutica e funcionária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Comandou o Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, de 2007 a 2010. Nascida em Cacequi, tem 68 anos de idade.

Secretaria de Obras e Irrigação
Luiz Carlos Busato (PTB) – Arquiteto pós-graduado em Urbanismo, 62 anos, é natural de Caçador, Santa Catarina. Foi reeleito este ano para seu segundo mandato na Câmara dos Deputados. Em 2004, elegeu-se vereador por Canoas, e comandou a secretaria de Planejamento Urbano da cidade. Atuou por 15 anos na construção civil na cidade metropolitana.

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Luiz Fernando Mainardi (PT) - Foi vereador por duas legislaturas em Bagé, deputado federal de 1995 a 2000 e prefeito de Bagé de 2001 a 2008. É autor da emenda que incluiu o Programa de Fruticultura da Metade Sul no orçamento da União e propôs o Pronasci Abigeato. Foi coordenador do movimento que resultou na criação da Universidade do Pampa. Mainardi, 49 anos, é natural de Sobradinho (RS) e foi eleito deputado estadual no pleito deste ano.

Secretaria da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano
Marcel Frison (PT) – Atual secretário de Planejamento de São Leopoldo, é o responsável pela captação de recursos e pela implantação dos projetos do PAC na cidade. Frison, 46 anos, participou das equipes das últimas quatro campanhas petistas ao governo do Estado e foi membro da coordenação nacional de Programa de Governo na campanha de Lula, em 2002. Foi chefe de gabinete do Ministério da Pesca e é o atual vice-presidente estadual do PT. Nasceu em Sapucaia do Sul.

Secretaria das Mulheres
Márcia Santana (PT) – Ligada ao movimento feminista, é assistente social e chefe de gabinete da deputada federal Maria do Rosário. Foi diretora da Fundação de Proteção Especial do Estado. É natural de Porto Alegre e tem 33 anos.

Secretaria de Economia Solidária e Apoio a Micro e Pequena Empresa
Maurício Dziedricki (PTB) – Vereador mais votado de Porto Alegre na eleição 2008, o advogado Dziedricki tem 31 anos e é natural de Curitiba. Entre março de 2006 e abril de 2010, licenciado da Câmara, comandou a Secretária Municipal de Obras e Viação. Está em seu segundo mandato como vereador da Capital.

Chefia de Gabinete
Vinícius Wu (PT) – Historiador, será o chefe de Gabinete de Tarso Genro após ter sido seu assessor durante a campanha eleitoral. O carioca de 30 anos foi Assessor Especial do Ministro da Justiça, Chefe de Gabinete da Secretaria de Reforma do Judiciário do MJ e diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE). Também foi membro do Conselho Nacional de Juventude da Presidência da República.

Secretários já confirmados
Abgail Pereira - Turismo
Arno Augustin - Fazenda
Beto Albuquerque – Infraestrutura e Logística
Carlos Pestana – Casa Civil
Estilac Xavier – Secretaria Geral de Governo
João Motta – Planejamento, Gestão e Participação Cidadã
Luís Augusto Lara – Trabalho e Desenvolvimento Social
Luiz Antônio de Assis Brasil – Cultura
Marcelo Danéris – Secretário Executivo do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social
Mauro Knijnik - Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento

Fonte: Correio de Notícias

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Governador eleito deve anunciar à tarde grande parte do secretariado.

O PDT fechou acordo para participar do governo de coalisão de Tarso Genro, que anunciou Ciro Simoni como secretário de Saúde do Estado. O anúncio foi feito no final desta manhã após reunião entre o governador eleito, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o presidente Estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior, e o líder da bancada pedetista, o deputado estadual Adroaldo Loureiro. O encontro ocorreu no escritório de Tarso Genro, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

O PDT vai indicar outros dois secretários, entre as pastas da Administração, Gabinete dos Prefeitos e Esporte e Lazer. O partido também terá assento na diretoria do Banrisul ou da CaixaRS e em estatais como Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).

"Vamos assumir mais duas pastas e temos mais um espaço de governo. A decisão do nosso diretório nos balizou e acredito que a nossa negociação contemplou quase tudo daquilo que tínhamos expectativa. A única coisa que não foi contemplada efetivamente foi a pasta da Agricultura, mas estamos compensados com a transversalidade ampliada. Acho que a questão se definiu", afirmou Bolzan Júnior, em entrevista à Rádio Guaíba. O PDT ocupará cargos na diretoria do Banrisul e na presidência da Caixa RS. "Vamos fazer políticas públicas na área da agricultura através desses dois postos."

Ao ser questionado sobre a preferência das outras duas pastas e a possível menor importância da secretaria de Esporte e Lazer, Bonzan revidou: "Quem faz a secretaria é a atuação do secretário e a capacidade dele de introduzir políticas públicas, de mostrar serviço e articulação. Além disso, (a pasta pode assumir) a articulação das políticas da Copa, de infraestrutura, e a movimentação de vários movimentos sociais que vão participar desse processo. Então ela acaba sendo uma secretaria extremamente relevante".

O presidente estadual do PDT também considera relevante, no mesmo patamar, a secretaria que irá se chamar Gabinete dos Prefeitos, que fará a articulação das políticas do Estado com os minucípios gaúchos. "Essa política vai cumprir o papel do Ministério das Cidades, vai ser uma ponta, um baixo articulador das politicas de infraestrutura e sociais que o governo federal executa aqui no Estado através dessa secretaria."

Tarso Genro anunciará grande parte do secretariado às 16h. Se o PDT tiver concluído a escolha dos nomes, as indicações das duas pastas também entrarão no anúncio.


Flavia Bemfica/Correio do Povo

Tarso Genro anuncia Ciro Simoni como secretário da Saúde.

Em reunião com o PDT na manhã desta quarta-feira, o governador eleito Tarso Genro anunciou o deputado estadual Ciro Simoni como responsável pela pasta da Saúde. Os pedetistas abriram mão, portanto, da secretaria da Agricultura.

— Acabamos de consolidar a maior frente política democrática e progressista da história do Estado do Rio Grande do Sul depois da legalidade, em 61, com a presença do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no nosso governo. Nós consolidamos essa entrada, já temos um primeiro nome que é Ciro Simoni como secretário da Saúde — declarou Tarso.

Grande parte do secretariado deve ser anunciado ainda nesta tarde, às 16h, no Centro de Treinamento da Procergs, sede do governo de transição.

— Hoje à tarde vou anunciar mais um conjunto de secretários. Aguardarei até amanhã para anunciar os demais secretários (do PDT), que serão três, além de uma participação transversal no governo como faremos com todos os partidos — acrescentou.

Segundo o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr., eles devem discutir entre as secretarias da Administração, Esportes e Gabinete de Prefeitos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Centro Brizola é inaugurado por Lula, Lupi, Leonel e Juliana.

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro do Trabalho Carlos Lupi, foi inaugurado no fim da tarde de quinta-feira (18/11) o Centro de Referência do Trabalhador Leonel Brizola. O espaço é um marco para a história do Trabalho no Brasil, dedicado à memória do trabalhismo e a estudos ligados ao tema. Participaram da cerimônia Leonel Brizola Neto e Juliana Brizola, netos e herdeiros políticos de Leonel Brizola.

Após descerrarem a placa e cortarem a fita de inauguração, Lula e Lupi falaram aos convidados. Emocionado, Lupi lembrou do início de sua vida pública, ao lado de Brizola, quando o ex-governador era presidente do PDT, legenda da qual Lupi é presidente nacional licenciado.

"O velho Brizola é meu ídolo, é minha paixão, por isso me sinto muito orgulhoso em poder abrir mais esta porta para os trabalhadores do Brasil. Fico honrado em poder batizar este espaço com o nome daquele que lutou pela legalidade e resistiu à Ditadura; aquele que tanto lutou pelo trabalhismo em nosso país; um ser humano apaixonado por seu povo; que não conseguiu chegar à presidência da República, mas que muito contribuiu para que hoje tenhamos o Estado ao lado dos trabalhadores, que são o principal motor do desenvolvimento nacional", discursou Lupi.

O presidente falou sobre a importância do novo centro de referência do trabalhador e parabenizou o ministro Lupi por recuperar a história do trabalhismo e, ao mesmo tempo, a história de Leonel Brizola.

"Este é um gesto extraordinário em homenagem a alguém que fez tanto pelo Brasil. Preservar a história do trabalho é preservar a história do Brasil, construída com o empenho dos trabalhadores que ergueram nosso país. Os 80 anos do Ministério do Trabalho representam 80 anos da relação entre o Estado e os trabalhadores; e neste período, sempre que os trabalhadores tiveram voz e foram respeitados em seus direito, o Brasil cresceu a passos largos", discursou Lula.

O presidente também relembrou passagens de sua vida política junto a Brizola, como as eleições entre 1989 e 2002, que disputaram como adversários ou como aliados.

"Quem acompanhou a minha história nos episódios com Brizola pela imprensa imagina que só havia desavença; e não dos bons momentos de diálogo. Leonel Brizola tinha aquele jeito durão, mas era um homem muito sensível às causas do Brasil, e jamais em sua vida errou por tentar alguma coisa em benefício próprio; se errou, tudo o que fez enquanto homem público foi na tentativa de ajudar ao país", testemunhou Lula.

Centro de Referência do Trabalhador Leonel Brizola - Localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Trecho 3, em Brasília, tem como finalidade a preservação da memória do trabalho no Brasil, dando continuidade à produção de conhecimentos sobre o tema e sobre o papel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na história brasileira.

O centro de referência será dedicado ao trabalho e aos trabalhadores do Brasil, oferecendo suporte a projetos e pesquisas. Estão disponíveis dois auditórios, uma área para estudos, uma biblioteca, uma sala informatizada para consulta digital e um Cine Trabalhador.

Entre os principais objetivos do centro estão aumentar a produção do conhecimento histórico sobre o tema trabalho; dar sustentação aos trabalhos de projetos e pesquisas, fornecendo informações atualizadas; promover o intercâmbio de informações junto a outras instituições; e incentivar o acesso à informação e ao conhecimento como estratégia de alcance de oportunidades sociais e de trabalho.
O espaço será aberto ao público diariamente e contará com calendário de visitação para atender escolas públicas e privadas.

Fonte: pdt.org

Prefeito assina criação de 129 cargos em comissão e funções gratificadas.

Nesta manhã, o prefeito Jairo Jorge assinou a lei que altera e cria 129 novos cargos, entre Funções Gratificadas (FGs) e Cargos em Comissão (CCs) na Prefeitura de Canoas. Destes, 101 serão ocupados por funcionários públicos concursados com gratificação especial pela função e 28 serão nomeados. Com a lei, algumas secretarias passam a contar com mais diretorias, coordenadores, gestores e assessores.

Para cuidar de projetos prioritários, por exemplo, será criada a Coordenadoria do Grupo de Apoio aos Projetos Estratégicos (Gape), vinculada ao gabinete do prefeito; para otimizar o atendimento ao cidadão, a Secretaria da Fazenda contará com mais uma diretoria. A modificação visa a atender o aumento da demanda por serviços públicos na cidade, atenta à evolução das obras e à qualificação dos serviços prestados.

Fonte: Diario de Canoas

PDT faz exigências para ingressar no governo Tarso.

O diretório estadual do PDT autorizou na noite desta segunda-feira, por 108 a 51 votos, a executiva estadual do partido a ingressar no governo Tarso Genro (PT) e a dar continuidade às negociações com a futura administração. No entanto, foi mantida a exigência de duas secretarias fortes, preferencialmente Saúde e Agricultura, como condição para ingressar no governo. A terceira pasta do partido está entre Esportes, Gabinete dos Prefeitos e Ciência e Tecnologia.

A executiva pedetista ameaça não entrar no governo em caso de não atendimento dos seus pleitos. “Os discursos deixaram claro que o espaço oferecido até agora não é suficiente”, afirmou o presidente do PDT, Romildo Bolzan Júnior, depois do encontro. Além de ocupar três secretarias, os pedetistas querem diretorias e a presidência de estatais.

O partido também deseja que Tarso se comprometa com políticas como a escola de tempo integral e o pedágio comunitário. Se não puder acumular Saúde e Agricultura, o PDT aponta como alternativa a pasta de Habitação e Saneamento.

À tarde, Tarso fez mais uma tentativa de convencer o PDT a não exigir duas secretários fortes, como a da Saúde e a da Agricultura. Em reunião na Procergs, ele expôs argumentos sobre a impossibilidade de conceder as duas áreas aos trabalhistas e fez uma contraproposta de ocupação de cargos no 2º escalão. Naquele momento, Bolzan se disse sensibilizado pela proposta, mas foi atropelado à noite pelo diretório do partido.

Fonte: Correio do Povo
Créditos Fotos: Mauro Schaefer

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

PDT ainda briga por Saúde e Agricultura.

Apesar de o governador eleito ter dito que o PDT precisará escolher uma das duas, o presidente do PDT, Romildo Bolzan, reafirmou há pouco no Gaúcha Atualidade que o partido gostaria de ficar com as duas pastas. Como a tendência é o PT ceder apenas uma, o PDT escolherá outras duas entre Ciência e Tecnologia, Esportes, Gabinete dos Prefeitos e Juventude.

Bolzan confirmou que a reunião do diretório, hoje, não deve bater o martelo em torno de nomes. Isso será feito pela executiva estadual, nos próximos dias, dependendo das pastas que couberem ao PDT. Veja abaixo:

O governador eleito Tarso Genro quer definir até quinta-feira o seu secretariado. Alguns nomes já estão definidos e hoje o PDT deve entrar na composição. O presidente da sigla no Estado, Romildo Bolzan, destaca que a intenção é garantir as pastas da Saúde, da Agricultura e, quem sabe, uma terceira secretaria. "Vamos até a última hora tentar levar esta negociação", afirma. Bolzan lembra, no entanto, que o importante no momento é que o partido possa ingressar bem a fim de garantir uma relação duradoura durante os quatros anos de governo. Segundo o prefeito de Osório, nomes ainda não são cogitados, já que a ideia central do partido é trabalhar com os espaços políticos para então definir quem administra os cargos conquistados. "Se nós não entrarmos bem, talvez seja melhor contribuirmos sem cargos", reitera. Bolzan diz que posição prevê estratégia de qualificar a sigla

Ouça a entrevista do Presidente do PDT Romildo Bolzan Jr. na Rádio Gaúcha. Clique no link abaixo.

Entrevista

Fonte: Rádio Gaúcha

Tiririca renderá R$ 2,7 milhões por ano para seu partido.

Ao fazer do palhaço Tiririca sua principal aposta eleitoral em São Paulo, o PR o transformou não apenas em puxador de votos, mas também em "puxador de dinheiro". Os mais de 1,3 milhão de eleitores que consagraram o deputado eleito valerão para sua legenda cerca de R$ 2,7 milhões por ano no rateio do Fundo Partidário.

Esse "bônus Tiririca" equivale a mais de cinco vezes o valor aplicado pelo partido na campanha do candidato, na qual se apresentou como "abestado" e celebrizou o slogan "pior que tá, não fica".

O Fundo Partidário é formado por recursos públicos e dividido de acordo com a votação de cada legenda. Graças ao desempenho eleitoral deste ano, o Partido da República - chamado por alguns de seus próprios líderes de "Partido de Resultados" - vai elevar de 4,5% para cerca de 7,5% a sua fatia no bolo de R$ 201 milhões do fundo. Sua receita anual deve subir de cerca de R$ 8 milhões para pelo menos R$ 14 milhões.

Tiririca, que teve 6,4% dos votos para a Câmara dos Deputados em São Paulo, é o principal responsável por esse avanço, mas não o único. Em outros quatro Estados o deputado federal mais votado é do PR. Três deles tiveram até mais eleitores que o palhaço, em termos proporcionais - um exemplo é o ex-governador Anthony Garotinho, que teve 8,7% dos votos no Rio. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Fonte: Correio do Povo

Tarso antecipa retorno ao RS para negociar com aliados.

O governador eleito Tarso Genro (PT) antecipou sua volta ao Rio Grande do Sul para concluir as negociações para compor seu secretariado.

Na sua primeira viagem internacional após a vitória em outubro, Tarso viajou para Espanha e Portugal para se encontrar com investidores e líderes da esquerda europeia, como o ex-presidente português Mário Soares.

Com o retorno previsto para segunda, Tarso já embarcou para participar pessoalmente das negociações com o PDT - partido que integrou a coligação do segundo colocado José Fogaça (PMDB).

A adesão do PDT, que tem 7 dos 55 deputados da Assembleia, é considerada fundamental para Tarso ganhar força na Casa. O governador eleito ofereceu ao partido o comando da Secretaria de Saúde.

A coligação do petista elegeu 18 deputados no RS.

O ministro do Trabalho e presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, opera para que a legenda também fique com a Agricultura, que tem grande peso político. O RS é um dos maiores produtores de carne e grãos do país. Petistas gaúchos resistem à proposta.

Além das resistências no PT-RS, as negociações de Tarso com PDT atiçaram o PSB e o PC do B --siglas que ajudaram a eleger o governador no primeiro turno e agora reivindicam mais poder, principalmente nas estatais.

Um dos focos de disputa entre aliados do governador eleito é o comando da CEEE, poderosa empresa pública de energia elétrica do Estado. As informações são da Folha.com.

Fonte: 

PDT quer Lupi no Ministério do Trabalho.

O secretário-geral da Direção Nacional do PDT, Manoel Dias, afirmou sexta-feira (19) que o partido quer permanecer no comando do Ministério do Trabalho e Emprego durante o governo de Dilma Rousseff. Segundo ele, o PDT decidiu que indicará o ministro Carlos Lupi para continuar no cargo. O anúncio foi feito durante reunião do Diretório Nacional do PDT, em Brasília, e foi aplaudido pelos presentes. "Desde que o companheiro Lupi entrou no ministério, tem representado muito bem os preceitos do partido", disse Manoel Dias.

Lupi disse considerar ter feito um bom trabalho durante o atual governo, com criação de mais de 14 milhões de vagas formais nos últimos oito anos. "Tenho minha consciência tranquila, mas quem tem que avaliar meu trabalho é a população. Os números estão aí", completou. De acordo com Lupi, a meta de criação de vagas com carteira assinada em 2011 será de 3 milhões, com crescimento superior a 8% ante o resultado deste ano.

"Continuarei a apoiar a presidente Dilma em qualquer hipótese", reiterou o ministro Carlos Lupi, sobre a chance de ele perder o cargo. O ministro do Trabalho disse ainda que os bingos deveriam ser transformados em "loterias públicas", para o devido recolhimento de impostos e impedimento de uso na lavagem de dinheiro. Ele disse ainda que o Ministério do Trabalho desencadeou ações para impedir o trabalho escravo de bolivianos em São Paulo. Segundo denúncias, dezenas de bolivianos trabalham mais de 14 horas por dia em regime de servidão para pagamento de dívidas contraídas com quem os traz ao Brasil. "São seres humanos e estamos tentando ajudar. A melhor política é a inclusão social, libertando e dando emprego formal para que tenham cidadania, pois ao contrário de outros países, o Brasil não expulsa essas pessoas", comentou o ministro do Trabalho.

A postura do presidente do PDT, Carlos Lupi, confirma a previsão da coluna. Ao defender como outros companheiros do partido o nome de Osmar Dias para o Ministério da Agricultura, hoje em mãos do PMDB que aparentemente não abre mão de nada, o faz com ressalva: “o partido tem que ter pelo menos mais um ministério no governo Dilma”. Para bom entendedor fica a certeza de que se ao PDT couber apenas um ministério, como ocorre hoje, a preferência será pelo do Trabalho. Ocupado por quem, perguntará o leitor menos atento: pelo próprio Lupi. Daí se dizer que político “não prega prego sem estopa”!

 Fonte: IG, Agência Estado, O Paraná, Valor On Line

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Violência no Trânsito. Pense um pouco a respeito.

Rodovias federais têm 142 mortes no feriado da Proclamação da República, diz Polícia Rodoviária Federal. Foi o segundo feriado mais violento nas estradas brasileiras neste ano, ficando atrás somente do “feriadão” de carnaval, quando morreram 143 pessoas. De acordo com a PRF, foram registrados 2.525 acidentes entre sexta-feira (12/11) e segunda-feira (15/11), com um total de 1.486 pessoas feridas.

Os motivos do alto número de acidentes, de acordo com a PRF, estão relacionados ao aumento de carros nas estradas, a imprudência dos motoristas e o mau tempo (chuvas) em, praticamente, todo o país.

Certamente com esses números não é o melhor jeito de começarmos uma semana após um feriado. Na verdade, essa triste realidade nada contribui para termos motivos de felicidade. Quantas vidas estão sendo ceifadas de maneira tão medíocre, tão cruel e, ao mesmo, tempo tão banal. Quantos filhos ficaram sem pais; quantos pais ficaram sem filhos; irmãos sem irmãos... Quanta dor e sofrimento. Até quando?

A pergunta que mais carece de resposta, hoje em dia, é: Quanto vale uma vida?

Segundo o ordenamento jurídico vigente em nosso país, a vida é o primeiro e mais valioso patrimônio jurídico que temos, contudo, hoje, constatamos com muita angústia, que a vida vale apenas algumas cestas básicas.

Vários são os fatores que contribuem para o alto índice de acidentes de trânsito no Brasil, podemos enumerar uma lista enorme, entretanto, o que mais impressiona é justamente a perda do valor da vida e, a certeza da impunidade.

Dias desses aconteceu um fato onde uma mulher de idade avançada na direção de um veículo entrou de maneira imprudente num cruzamento causando um acidente que levou a óbito duas pessoas inocentes. Nada contra a mulher ser idosa, o problema foi a filha dela que é advogada afirmar: “não dá nada não, no máximo minha mãe pagará umas cestas básicas”. Veja aonde chegamos. A vida vale algumas cestas básicas.


Rev. Jorge Francisco Torres
 "Os carros correrão furiosamente nas ruas, colidirão um contra o outro nos largos caminhos; o seu aspecto será como o de tochas, correrão como relâmpagos" (ACF).
Naum 2:4
Será que o profeta referia-se sobre os dias de hoje? Analisem: Isso foi escrito há mais de três mil anos. Que tipo de carro existia naquela época? Em que velocidade poderia correr? Será que eles tinham faróis? Será que um cavalo se chocaria facilmente com outro?

Veja no blog um video sobre o trânsito.
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Veja algumas estimativas e informações do estudo "Morte no Trânsito: Tragédia Rodoviária", realizado pelo SOS Estradas, programa de redução de acidentes do www.estradas.com.br
- 42.000 pessoas morrem por ano vítimas de acidente de trânsito no Brasil;
- 24.000 pessoas morrem em razão de acidentes nas estradas;
- 13.000 morrem no local do acidente e 11.000 são feridos graves que morrem posteriormente;
- Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras. Média de 30 por hora ou 1 a cada dois minutos;
- 65 pessoas morrem por dia em virtude de acidente nas estradas;
- A cada 40 minutos uma pessoa morre num acidente nas rodovias e 411 pessoas ficam feridas por dia em acidentes nas estradas. Destas pelo menos 30 morrem em decorrência dos ferimentos;
- A cada hora 17 pessoas ficam feridas em acidentes nas estradas;
- Caso todas as vítimas de acidentes fossem colocadas deitadas no asfalto, teríamos praticamente uma pessoa por quilômetro de rodovia pavimentada, sendo um ferido a cada 1.100 metros e um morto a cada 7 km.

Governadora volta a ser ré em ação de improbidade.

Ao dar decisão favorável a um recurso do Ministério Público Federal (MPF) de Santa Maria (RS) e definir que a lei n. 8.429/92 é aplicável também aos agentes políticos, o ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), colocou a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, de volta à condição de ré numa ação que tramita na Justiça Federal. Com isso, o STJ não considera Yeda imune à Lei de Improbidade Administrativa.

A ação de improbidade movida pelo MPF é consequência de uma operação policial que apontou desvio de recursos no Detran gaúcho, entre 2003 e 2007. Segundo se informou na época da operação, as fraudes alcançariam o valor de R$ 44 milhões. Além da governadora, foram acusadas mais oito pessoas, entre elas o marido, Carlos Crusius, e três deputados.

A governadora recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, alegando que a Lei de Improbidade não seria aplicável aos agentes políticos, os quais apenas estariam sujeitos a responder por crime de responsabilidade, tratado em lei específica (Lei n. 1.079/1950). O Tribunal Regional acatou a tese dos advogados da governadora, que assim deixou a condição de ré na ação de improbidade. O Ministério Público entrou, então, com recurso no STJ.

Fonte: O Estadão - Ricardo Valota

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Censo aponta que população de Canoas diminuiu.

O Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está na reta final. Em Canoas e Nova Santa Rita o prazo interno para término é dia 27. Mesmo assim, durante uma apresentação parcial dos trabalhos, dos dois municípios, foi divulgado números apurados até o momento. Segundo a pesquisa, a perspectiva é que Canoas registre em torno de 315 mil habitantes, o inferior ao projetado pelo IBGE, que era de 332 mil.

Embora a quantidade de domicílios tenha aumentado, a explicação para esta diferença está na média de moradores por residência, que diminui. Em 1991, era de 3,63, passando a 3,38 em 2000 e, neste Censo, cai a 3,12. Já em Nova Santa Rita a estimativa de população de 22.818 deve ser alcançada. Até agora estão recenseados 21.519 pessoas.

Até o momento foram recenseadas 89.670 casas em Canoas, sendo confirmados 117.707 endereços do total de 119.118 estimados durante a pré-coleta (contagem aproximada feita entre março e maio).

Apesar de fechados, estes questionários podem ser reabertos, caso quem não foi entrevistado faça contato com o IBGE pelo 0800-721-8181, já que o prazo para responder via internet encerrou dia 15.

Câmara aprova novos cargos na Prefeitura

Os vereadores da  base governista aprovaram na sessão desta última terça-feira, 16, projeto do executivo criando 129 Cargos em Comissão (CCs) e Funções Gratificadas (FGs) na Prefeitura Municipal. Desse total, 101 cargos serão ocupados por funcionários do quadro com gratificação especial pela função, e 28 serão nomeados para os Cargos em Comissão (CCs). Os vereadores Aloísio Bamberg, Carlos Eri Lima e José Carlos Patricio, do PSDB, além de Jozir Bernardes Prestes, Patetta, do PMDB, votaram contra.

Entre os novos cargos estão os de secretário Adjunto, Diretor Adjunto, coordenadores, gerentes e assessores. Para cuidar de projetos prioritários, será criada a Coordenadoria do Grupo de Apoio aos Projetos Estratégicos (GAPE), vinculada ao gabinete do prefeito. A gestão de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo será atendida por uma diretoria específica. Segundo a justificativa do projeto, a criação dos novos cargos visa atender o aumento da demanda por serviços públicos na cidade.

Antes da votação do projeto, os secretários Mário Cardoso, das Relações Institucionais; Marcelo José de Souza, do Planejamento e Gestão, além de Aloísio Zimer Júnior, Procurador Geral, fizeram uma explanação sobre a proposta do executivo.  Eles defenderam a necessidade da criação dos cargos para adequar a administrativa ao crescimento da demanda por serviços públicos, surgida com os investimentos de recursos do Governo Federal na Cidade.

 Fonte: Diario de Notícias

No Senado, começa a 'guerra por gabinetes'

Terminada a corrida eleitoral, tem início uma nova disputa entre os políticos do país: a busca por um gabinete bem localizado no Congresso. Embora seja de praxe que um senador herde o gabinete de seu antecessor no estado, as divergências políticas estão dificultado a distribuição do espaço e acirrando a briga entre os senadores eleitos e reeleitos.

De acordo com a edição desta terça-feira do jornal O Estado de S. Paulo, a senadora eleita Marta Suplicy (PT) aceitou ocupar o gabinete deixado por Aloizio Mercadante, seu companheiro de legenda. Já Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) não vai ficar com o bem localizado gabinete de seu antecessor e adversário político, o tucano Arthur Virgilio Neto.

Ocupado por Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM) desde a morte do pai, Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), em 2007, o cobiçado gabinete de ACM deve ficar com o senador eleitor por Mina Gerais, Itamar Franco (PPS) – e não com o eleito pela Bahia, Walter Pinheiro, do PT. "Vários senadores eleitos vieram me perguntar se o lugar já tinha dono. Deixei isso para ser resolvido pela direção da Casa", afirmou ACM Júnior ao jornal.

Até mesmo quem já ocupa um lugar no Senado entrou na briga dos gabinetes. Isso porque alguns congressistas buscam deixam a chamada “ala do baixo clero”. O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), por exemplo, já assegurou o gabinete de Romeu Tuma (PTB-SP), morto em outubro. Sem o gabinete de Tuma, que fica localizado no espaçoso subsolo do Senado, o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), quer agora ficar com o espaço do ex-vice-presidente da República Marco Maciel, que ocupa um dos 11 grandes gabinetes localizados em uma das torres do Congresso.

Na torre estão os gabinetes de nomes como José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Gim Argello (PTB-DF). Quem também ocupa um lugar ali é Tasso Jereissati (PSDB-CE), que não conseguiu se reeleger. Ele vai passar o gabinete para Aécio Neves (MG). Os sucessores de Jereissati no estado, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB), sequer foram cogitados para ficar com o local.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PDT gaúcho admite compor Governo de Tarso Genro

A menos de uma semana da reunião do diretório Estadual do PDT, que vai definir o ingresso ou não do partido no governo de Tarso Genro, os pedetistas acirram as discussões internas. O peso maior dos debates está na prefeitura de Porto Alegre, administrada por José Fortunati (PDT) e candidato natural à reeleição. Sabendo que o PT e partidos aliados de forma alguma abrirão mão do Paço Municipal, os pedetistas decidem o que é mais importante: estar no governo do Estado com autonomia ou colocar em risco a reeleição de José Fortunati às vésperas de eventos, como a Copa do Mundo de 2014, que vão colocar a prefeitura no centro das atenções.

O PDT realizou nesta terça-feira reunião preparatória para o encontro do diretório estadual, que ocorre na próxima segunda-feira, 22. De acordo com o presidente estadual da legenda, Romildo Bolzan Júnior, a intenção é aceitar a oferta de Tarso Genro (PT) de três secretarias, desde que as pastas da Saúde e da Agricultura, além da dos Esportes, possam ser ocupadas pelo partido. 
 
Bolzan Júnior disse que a proposta já foi comunicada, por telefone, à comitiva do futuro governo, que está na Europa. Com o novo cenário, os indicados do PDT passam a ser o primeiro-suplente à Câmara Federal Afonso Mota (para a Agricultura); o deputado estadual Ciro Simoni (para a Saúde); e Kalil Sehbe Neto (para os Esportes). 

Os trabalhistas já anteciparam que, se a proposta não for aceita, descartam ocupar estatais. O ex-prefeito da Famurs, Flávio Lammel, revelou que ainda mantém esperanças de ocupar o Gabinete dos Prefeitos, caso o PDT não fique com a área de Esportes. O futuro governo ofereceu seis possibilidades ao PDT, incluindo Saúde e Agricultura, sendo que, dentre essas, o partido pode escolher apenas uma. A idéia é de que a legenda fique com uma pasta de porte grande e outras duas com menos recursos.

 Será que o PT irá aceitar estas condições? A resposta talvez só na próxima semana. Aguardem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

PDT e o Governo do Estado

 A menos de uma semana da reunião do diretório Estadual do PDT, que vai definir o ingresso ou não do partido no governo de Tarso Genro, os pedetistas acirram as discussões internas. O peso maior dos debates está na prefeitura de Porto Alegre, administrada por José Fortunati (PDT) e candidato natural à reeleição. 

Sabendo que o PT e partidos aliados de forma alguma abrirão mão do Paço Municipal, os pedetistas decidem o que é mais importante: estar no governo do Estado com autonomia ou colocar em risco a reeleição de José Fortunati às vésperas de eventos, como a Copa do Mundo de 2014, que vão colocar a prefeitura no centro das atenções.
Nereu D’Avila, presidente do diretório metropolitano do PDT, que se reúne às 19h (horário de Brasília) desta terça-feira (16) para discutir os prós e contras do ingresso no governo do Estado, disse que sua prioridade é a reeleição de Fortunati, mas disse que caso a maioria decida o partido entrará no governo Tarso. 

D’Avila ressalta que se o partido entender entrar na administração Tarso Genro (PT) é preciso haver maior espaço. 

- Precisamos discutir estatais e outros cargos, pois não podemos ter só meia dúzia de companheiros no governo e ficarmos comprometidos com as ações do PT. Não podemos ficar dominados pelo PT, sendo que daqui a dois anos Porto Alegre terá confronto entre PDT e PT.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Presidente tem salário de 11.420 reais; parlamentar, de 16.512 reais. Comparado ao que se ganha no mercado de trabalho, não é muito. Mas merecem aumento?

No Brasil do salário mínimo de 510 reais, políticos recebem remunerações acima dos 10.000 reais e têm pagas pelos cofres públicos despesas com moradia, transporte e saúde. A possibilidade de um aumento dos salários de parlamentares e do presidente reacende a discussão sobre quanto merecem ganhar os representantes do poder público brasileiro.

O presidente da República recebe por mês 11.420,21 reais. Deputados e senadores ganham 16.512,09 reais. O salário do presidente equivale, no mercado de trabalho, ao recebido por um profissional com curso de MBA, em cargo de gerência. O dos parlamentares corresponde ao salário de alguém com curso de pós-graduação ou especialização, em cargo de diretoria. A comparação tem como base dados da pesquisa salarial da Catho Online, feita a partir de 160 mil entrevistas em todo o país.

Mas as comparações não são tão simples assim. Enquanto o trabalhador comum comemora a chegada do 13º salário no fim do ano, por exemplo, os parlamentares recebem ajuda de custo no valor de um salário em fevereiro e outra em dezembro. Na prática, recebem o equivalente a 15 salários a cada ano.

Para o sociólogo Humberto Dantas, doutor em Ciências Políticas pela Universidade de São Paulo (USP) , a remuneração do presidente é razoável diante das responsabilidades do cargo. “Ser presidente pode ser algo excelente, mas é também uma atividade que exige sacrifícios e dedicação integral”, lembra. “Se um executivo do mercado tivesse tantas responsabilidades quanto tem um presidente da República, 80.000 reais seriam pouco para ele.” Mas sempre é necessário lembrar: a carreira política tem como objetivo, na essência, servir à população, não enriquecer – por mais que alguns insistam em usá-la para isso.
Inchaço - Apesar de avaliar como adequada a remuneração do chefe do governo, Dantas vê exagero, por outro lado, na estrutura que cerca os congressistas. Deputados têm direito a contratar até 25 assessores, com custo total de 60.000 reais. Recebem, além disso, cotas mensais entre 23.000 reais e 34.000 reais para custeio de escritórios políticos (aluguel, serviço postal, telefonia), viagens, combustível, segurança e consultoria. No Senado, além da verba indenizatória de 15.000 para manter o escritório político, o parlamentar tem verbas específicas para passagens áreas, gráfica, correio, assinatura de jornais e revistas, telefone e combustível.

“É uma estrutura inchada, que atende quase que somente a interesses eleitorais, para dar publicidade à ação e à figura do parlamentar e, em última instância, reelegê-lo”, afirma Humberto Dantas. “Os assessores contratados trabalham como cabos eleitorais e há pagamento de favores com verbas oficiais, o que não parece a forma mais correta de fazer política.” O número elevado de integrantes do Congresso – 513 deputados e 81 senadores – dificulta a fiscalização do uso desses recursos.

Casa paga - Além do salário e das verbas para trabalho, os políticos têm a seu dispor um pacote de benefícios para uso pessoal, como moradia e cobertura de gastos médicos e odontológicos. Deputados podem aderir ao plano dos servidores da Casa ou pedir reembolso de serviços particulares, sem limite de valor. Senadores também não têm limite para gastos médicos deles, do cônjuge e dos dependentes. Há ainda uma verba de quase 26.000 para despesas odontológicas e psicoterápicas.

Enquanto o presidente escolhe entre residir no Palácio da Alvorada ou na Granja do Torto, os parlamentares podem morar em apartamentos funcionais em Brasília. As compras para alimentação e os gastos com manutenção da residência do presidente são custeadas pelo estado. Se os congressistas preferirem alugar outro imóvel, deputados recebem auxílio mensal de 3.000 reais e senadores, de 3.800 reais. O que mostra que vida de político é bem diferente do cotidiano de um profissional comum - para boa parte dos brasileiros, o gasto com moradia é o que mais pesa no orçamento doméstico, e chega a responder por metade das despesas de uma família.

Fonte: Veja - Carolina Freitas

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lupi conversa com PDT sobre presença no governo de Tarso Genro.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, esteve no dia 08 em Porto Alegre para debater com os dirigentes estaduais a eventual participação do PDT no governo de Tarso Genro. O presidente licenciado do PDT, sempre acompanhado do presidente estadual, Romildo Bolzan Jr., esteve com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, com o governador eleito, Tarso Genro, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Giovani Cherini (PDT) e, no final da tarde, encerrou a rodada de encontros com uma conversa reservada com o ex-governador Alceu Collares, em sua residência na Zona Sul da capital. 

Lupi, pela manhã, cumpriu agenda ministerial na Superintendência Regional do Trabalho, com Heron de Oliveira e um grupo de trabalhadores. Depois, a agenda priorizou os contatos políticos. Com Romildo Bolzan, esteve num encontro com o prefeito da capital, José Fortunati e, logo em seguida, com o governador eleito. 

À tarde, na presidência da Assembleia Legislativa, fez uma visita ao deputado Giovani Cherini, o mais votado do PDT para a Câmara Federal. "Não poderia deixar de cumprimentá-lo", disse o ministro, ao lado de Bolzan, do líder da bancada do PDT, deputado Adroaldo Loureiro, e dos candidatos a deputado federal Flávio Zacher e Luizinho e, também, Fabrício Dutra, que disputou uma vaga para a Assembleia Legislativa. 

Mas a conversa sobre a participação do PDT no governo de Tarso Genro foi a portas fechadas com Romildo, Cherini e Loureiro. "Estamos dialogando sobre a participação, esse é o caminho natural, mas não se trata de adesão", avisou aos repórteres que questionavam sobre o futuro do PDT no Rio Grande do Sul. 

Segundo Lupi, a discussão envolve diversas áreas de atuação, mas não há nenhuma decisão. "A tendência é participar, mas estamos ouvindo os companheiros, fazendo pré-consultas, buscando o consenso", afirmou. Sobre a participação do PDT no governo federal, adiantou que esta semana inicia conversações com o presidente do PT, José Eduardo Dutra. 

Áreas estratégicas
O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr., defende uma posição de independência do PDT em relação ao governo, com participação no conselho político e colaboração parlamentar, mas está encaminhando as consultas aos órgãos regionais, que são as 37 coordenadorias. Até o momento, nove se posicionaram pela participação no governo. Agora, o partido está buscando informações mais detalhadas para subsidiar a discussão, afirmou o prefeito de Osório. O governador eleito ofereceu cinco ou seis secretarias para o PDT escolher três, sendo que as pastas da saúde e agricultura são excludentes. O partido avalia as áreas da saúde, agricultura, segurança, habitação e trabalho. Romildo adiantou que o ministro Carlos Lupi vai trabalhar num contexto político mais ampliado, envolvendo as questões nacionais. Mais uma vez, o presidente do PDT esclareceu que a eleição municipal de 2012 não passa pela articulação da participação no governo. "O PDT está no governo municipal e o candidato em 2012 será o Fortunati", reiterou Bolzan.

Já o líder da bancada, deputado Adroaldo Loureiro, destacou que este é o momento de ouvir as instâncias partidárias, buscando contribuir com o próximo governo mas em espaços estratégicos para o PDT. Disse que é preciso superar as experiências negativas do passado, referindo-se ao governo Olívio Dutra, do qual o PDT fez parte mas se afastou de maneira traumática. Outra ponderação do parlamentar foi quanto ao cenário eleitoral, "se vamos apoiar, tem que avaliar também a próxima eleição", avisou. 

O Diretório Regional do PDT estará reunido dia 22, na sede regional em Porto Alegre, para uma decisão sobre a presença no governo de Tarso Genro. 

Fonte: pdtrs

Estão dando um significado a palavra "HOMOFOBIA"...que ela não tem... 2ª parte.

O projeto mencionado no post do dia 08.11, o qual seria votado em definitivo nessa terça (09/11) na Câmara de vereadores foi retirado pelo seu autor para arquivamento.

Devido a mobilização das lideranças evangélicas de Canoas, representadas pelo COPAC - Conselho de Pastores de Canoas, o qual esteve presente no dia de ontem (terça) na Câmara Municipal em reunião antecipada com os vereadores presentes e informaram sobre o interesse de todos os cristão em se enganjar na luta contra a homofobia priorizando o ser humano em 1° lugar.

Na oportunidade também, questionaram a complexidade de alguns artigos do projeto que prejudicariam a liberdade de alguns seguimentos da sociedade, principalmente as igrejas, como também aconselharam uma discussão mais ampla sobre o assunto para que todos tenham seus direitos sem prejudicar os direitos dos outros, argumentação  que teve a aprovação da maioria dos vereadores.

As dependências da Câmara Municipal estava repleta de representantes dos movimentos Homossexuais de Canoas na expectativa de aprovação do referido projeto, porém, após reunião com as lideranças evangélicas de Canoas, o autor do projeto Ver. Nelsinho Metalúrgico concientizando-se que dificilmente o projeto teria a maioria de votos para sua aprovação resolveu subir a tribuna e reconhecer que o mesmo precisaria ser reavaliado e discutido através audiências públicas com a participação de todos os seguimentos sociais de Canoas.
 
Agradecemos a todos os vereadores que priorizaram a defesa dos princípios cristãos, principalmente aqueles, os quais conversamos pessoalmente sobre as segundas intenções de tal projeto.

Escrito por Gilson Oliveira.
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