— Tem a possibilidade sim, (a Agricultura) não está fechada. Mas temos outras secretarias importantes no governo como Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Obras. Não vou preenchê-las antes de terminar de conversar com o PDT — adiantou.
— Todas as secretarias estão abertas aos partidos, a pessoa tem de ter algum tipo de acúmulo de gestão sobre aquela secretaria que vai assumir — disse Tarso.
O governador eleito fez questão de salientar, ainda, a melhoria entre as relações entre o Estado e o governo federal. Destacou o fato de estar ao lado de Dilma Rousseff momentos antes de o pleito estar finalizado e disse ter "certeza do apoio federal" ao Rio Grande do Sul.
— Conversamos por mais de duas horas e o principal fato é a certeza do apoio do governo federal. Ela falou muito da reforma política e da reforma tributária. Vai ser um tema que ela vai abordar e o Rio Grande do Sul está unido com uma nova visão de política — apontou Tarso.
— Vamos fazer uma proposta de desenvolvimento para o RS que inclua o MST, a classe média. Vamos convidar os partidos que não estão conosco, vamos fazer um governo de maioria, está dando certo, vamos buscar recursos internacionais articulados com o governo federal. A situação vai melhorar muito, tenho convicção disso — finalizou.
Fortunati entende que naturalmente a oferta de secretarias deve estar presente. Afirmou, porém, que "acima de tudo espero que o partido também faça uma apelo sobre pontos programáticos que serão discutidos".
O prefeito acha que a postura do presidente do PDT, Romildo Bolzan Jr., é pertinente:
— A entrada do PDT no governo Tarso não pode se dar por troca de cargos. Temos que discutir exatamente qual será o nosso papel, quais as políticas públicas que serão adotadas, para assim ser participantes do governo como um todo.
Ele acredita que a eleição de 2012 deve também entrar na pauta da reunião.
Fonte: clicrbs
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