quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mulheres na política


Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e se candidatar. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a doutora Carlota Pereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira.

Principais conquistas das mulheres na política brasileira
- Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
- Em 1933, Carlota Pereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira.
- Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
- Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e Cultura.
- Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
- Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
Nas ultimas eleições, a mulher já teve um destaque maior na política brasileira. Veja abaixo: 
- Em 2006, três mulheres se elegeram para os governos estaduais. Ana Júlia Carepa (PT) venceu a   disputa no Pará. Wilma de Faria (PSB) foi reeleita no Rio Grande do Norte, e Yeda Crusius (PSDB) ganhou no Rio Grande do Sul. As três foram eleitas no segundo turno.
- Na disputa para a Câmara de Deputados, 45 mulheres se elegeram neste ano entre os 513 eleitos, menos de 10% do total. Em 2002, haviam sido eleitas 42. Para o Senado, quatro dos 27 eleitos são mulheres: Kátia Abreu (PFL-TO), Maria do Carmo (PFL-SE), Rosalba Ciarlini (PFL-RN) e Marisa Serrano (PSDB-MS). Com isso, haverá oito senadoras entre os 81 que compõem a Casa. Na foto ao lado, está a Deputada Federal eleita pelo PDT/ES, Sueli Rangel Silva Vidigal.
- Nas eleições de 2008, o número de mulheres eleitas para comandar os Executivos municipais do país cresceu quase 2% em comparação às eleições de 2004. Em alguns municípios, entre os 5.484 eleitos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contabiliza 498 mulheres eleitas para comandar municípios do país.
São Paulo, que conta com 645 municípios, registrou o maior número de prefeitas eleitas: 52, seguido por Minas Gerais, que elegeu 50 mulheres para comandar prefeituras do Estado. Apenas um dos 26 Estados não elegeu nenhuma prefeita. Em Roraima, os 15 eleitos são homens.
Vereadoras eleitas no RS:
Em 2008:
Em 2008, foram eleitas 6.508 mulheres (12,52% do total de eleitos/as) e 45.457 homens (87,48%), totalizando 51.965 eleitos/as.
Constata-se em 2008, uma diminuição de 47 mulheres e um crescimento de 219 homens eleitos/as em relação às eleições de 2004. Ou seja, o decréscimo percentual de mulheres eleitas foi 0,72%, enquanto o crescimento percentual de homens eleitos foi de 0,48%. Podemos constatar que, desde 2000, o número absoluto de mulheres eleitas vem decaindo, ao passo que o mesmo só aconteceu para os homens de 2000 para 2004.
Não podemos deixar de ressaltar que a queda, em números absolutos, de homens eleitos em 2004 se deveu à redução no número de cadeiras nas Câmaras Legislativas (elas diminuíram em mais de 8.000, intensificando a competição entre os/as candidatos/as).

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