O dilema de participar ou não do governo Tarso Genro (PT) se aguça no PDT
gaúcho. Na quarta, diante de declarações do deputado federal Pompeo de Mattos
(PDT) e do presidente do partido, Romildo Bolzan Júnior, que preferem uma
postura autônoma, outros pedetistas defenderam o contrário: participação ativa
no governo petista. De olho no PTB para construir sua base de apoio, o
governador eleito Tarso Genro (PT) reuniu-se ontem com líderes do partido. O
vice-presidente estadual do PTB, deputado federal Sérgio Moraes, quer sua sigla
comandando secretarias de grande orçamento – ele cita Saúde, Educação e
Transportes, entre outras – para fechar acordo com Tarso.
Segundo vice-presidente do PDT e ex-presidente da Famurs, Flavio Lammel disse ter falado com os prefeitos do partido e constatado que a maioria quer o partido ao lado de Tarso no Palácio Piratini.
– É o que querem 95% deles – disse Lammel, responsável por coordenar no PDT a mobilização de prefeitos e vices para a campanha de Dilma Rousseff (PT).
Na próxima quarta-feira, após uma reunião da executiva do partido, os administradores da sigla deverão se reunir em Porto Alegre para discutir o tema, além de traçarem estratégias de atuação para a eleição de Dilma.
Governador eleito diz que esperará resposta pedetista
Ontem, na tribuna na Assembleia, o deputado estadual Paulo Azeredo também se apressou em esquentar o debate. Azeredo, que não se reelegeu no domingo, defendeu a entrada no governo de Tarso, “buscando alguns compromissos partidários, ideológicos e também uma construção para o processo de eleições municipais de 2012, do tipo apoiar o PDT para a prefeitura de Porto Alegre.”
Ao ser questionado ontem sobre a posição de Pompeo e Bolzan, Tarso disse que não irá interferir no PDT.
– É o PDT que tem de conversar entre si. Já falei com o presidente. Ele me pediu um tempo para conversação interna e eu vou aguardar. Eu não fiz nenhuma interferência no PDT no período eleitoral e não vou fazer agora. Tenho de respeitar o timing do PDT – afirmou o governador eleito, que já convidou Bolzan para selar a coalizão.
A vereadora Juliana Brizola (PDT), deputada estadual eleita com a maior votação do partido e neta do ex-governador Leonel Brizola, defende que o PDT não deve assumir cargos no governo de Tarso Genro.
– O PDT não participou da aliança que levou Tarso ao governo. Não temos razão para participar da composição – afirma.
Juliana promete manter uma posição independente na Assembleia:
– O que for de interesse do Estado, vamos apoiar. O que não for, vamos contrapor.
Segundo vice-presidente do PDT e ex-presidente da Famurs, Flavio Lammel disse ter falado com os prefeitos do partido e constatado que a maioria quer o partido ao lado de Tarso no Palácio Piratini.
– É o que querem 95% deles – disse Lammel, responsável por coordenar no PDT a mobilização de prefeitos e vices para a campanha de Dilma Rousseff (PT).
Na próxima quarta-feira, após uma reunião da executiva do partido, os administradores da sigla deverão se reunir em Porto Alegre para discutir o tema, além de traçarem estratégias de atuação para a eleição de Dilma.
Governador eleito diz que esperará resposta pedetista
Ontem, na tribuna na Assembleia, o deputado estadual Paulo Azeredo também se apressou em esquentar o debate. Azeredo, que não se reelegeu no domingo, defendeu a entrada no governo de Tarso, “buscando alguns compromissos partidários, ideológicos e também uma construção para o processo de eleições municipais de 2012, do tipo apoiar o PDT para a prefeitura de Porto Alegre.”
Ao ser questionado ontem sobre a posição de Pompeo e Bolzan, Tarso disse que não irá interferir no PDT.
– É o PDT que tem de conversar entre si. Já falei com o presidente. Ele me pediu um tempo para conversação interna e eu vou aguardar. Eu não fiz nenhuma interferência no PDT no período eleitoral e não vou fazer agora. Tenho de respeitar o timing do PDT – afirmou o governador eleito, que já convidou Bolzan para selar a coalizão.
A vereadora Juliana Brizola (PDT), deputada estadual eleita com a maior votação do partido e neta do ex-governador Leonel Brizola, defende que o PDT não deve assumir cargos no governo de Tarso Genro.
– O PDT não participou da aliança que levou Tarso ao governo. Não temos razão para participar da composição – afirma.
Juliana promete manter uma posição independente na Assembleia:
– O que for de interesse do Estado, vamos apoiar. O que não for, vamos contrapor.
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