terça-feira, 20 de abril de 2010

Fogaça e Pompeo fazem primeiro roteiro pelo Interior

PMDB e PDT querem Estado de volta aos trilhos da história
O primeiro roteiro do pré-candidato a governador José Fogaça pelo Interior do Estado foi marcado por um clima de comunhão entre PMDB e PDT. Foi consenso entre as principais lideranças dos partidos que a viagem representou o início da construção de um projeto para os gaúchos, caracterizado pela união e pela colheita de ideias e de experiências. “São dois partidos com uma origem em comum em sua essência”, avaliou o pré-candidato a vice-governador Pompeo de Mattos.

O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior, ressaltou as afinidades entre os dois partidos - que, originalmente, eram uma única sigla - e a possibilidade histórica de reconstruir uma vertente. “Quando uma aliança começa uma campanha tendo que dar muita justificativa, é um claro sinal de derrota. Nós não temos que explicar a nossa união, porque não temos divergências ideológicas. Fogaça e Pompeo formam uma dupla que, com certeza, vai marcar época no Estado, justamente no momento em que o Rio Grande precisa se revocacionar”, observou.

O líder do PMDB, senador Pedro Simon, disse estar convicto de viver um dos momentos mais emocionantes de sua vida. “Estamos começando uma grande caminhada. A pergunta que fica é: por que demoramos tanto tempo para nos reaproximarmos?”

Na terra dos presidentes (São Borja), durante encontro regional, Fogaça falou da Revolução de 30, um marco na história do Brasil. “Esta é a simbologia que queremos resgatar para a junção de forças que estamos fazendo no Rio Grande do Sul. Curvamo-nos diante do mausoléu do presidente Getúlio Vargas para dizer aos gaúchos que isto que ele fez lá na década de 30 para mudar o Brasil é exatamente o que queremos fazer pelo Rio Grande do Sul.”

Já em Candelária, na última etapa do roteiro, o pré-candidato a governador validou seu compromisso com os gaúchos. “De mim, nunca ouvirão palavras de ódio. A guerra civil entre políticos só prejudica a cidade. É possível haver divergência política, mas é necessário haver cooperação em favor da comunidade. O Rio Grande não pode se transformar numa guerra fratricida. O Rio Grande precisa se pacificar para se unir. O grande momento da história gaúcha foi a Revolução de 1930. Ali, Assis Brasil apoiou Getúlio. O Rio Grande se preparou e se pacificou para liderar o Brasil, transformar a história, transformar o mundo. Não tenho ódio, mas também não tenho medo. Estou pronto para essa luta, estou pronto para vencer e lutar pelo bem comum, pelo interesse de todos, pela pacificação do Rio Grande.”
 
Fonte: Jornal do Comércio

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